Contratar é uma decisão estratégica. Hoje é possível ir além da análise tradicional de currículos e entrevistas e com isso sua empresa mitigar riscos e ganhar segurança – economizando dinheiro!
Em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo e dinâmico, a seleção de colaboradores não se resume apenas à avaliação de currículos e entrevistas.
A realização de um processo de due diligence para contratação, utilizando ferramentas como OSINT (Open Source Intelligence) e análise de antecedentes profissionais, oferece uma camada adicional de segurança e assertividade para empresas, headhunters e equipes de Recursos Humanos.
A análise consiste na coleta de informações disponíveis publicamente e na confirmação das informações do currículo (experiências anteriores e formação acadêmica).
No entanto, a depender do cargo é possível ir além disso, podendo incluir a verificação de registros financeiros, processos judiciais, atividades paralelas que auxiliam a mapear fatores de pressão, estilo de vida e muito mais.
(Eu me lembro que em 2020 tivemos o caso do então candidato pelo partido Novo à Prefeitura de São Paulo, Filipe Sabará, que fez um vídeo ao vivo ajustando seu LinkedIn, e do ex-Ministro Decatelli, que declarava ser mestre, doutor e pós-doutor em seu currículo Lattes).
Boas Práticas
Para garantir que a análise de antecedentes seja ética e eficiente, é importante seguir algumas diretrizes:
Dos Valores
É importante considerar a questão dos custos desse tipo de serviço. O que se observa hoje é que esse tipo de análise não é caro. Pelo contrário, muitas vezes é possível realizar levantamentos rápidos (até automatizados) por valores acessíveis.
O cargo pode ser um parâmetro para determinar o nível de profundidade das pesquisas. Não é necessário aplicar o mesmo escopo para um analista e um conselheiro, desde que o analista não vá ter acesso a informações privilegiadas e sigilosas. Também não há necessidade de realizar análise de toda uma base de candidatos.
Outra abordagem eficiente é a realização de análises em fases: uma pesquisa inicial, com aprofundamentos apenas se surgirem indícios de riscos ou levantamento dos riscos que mais refletem as dores da empresa (ex: um eventual conflito de interesse – CoI). Essa metodologia proporciona segurança sem comprometer a agilidade do processo seletivo.
Quando se coloca na balança, investir em uma análise de antecedentes é um diferencial estratégico para empresas, já que pode representar a diferença entre contratar a pessoa certa e enfrentar riscos desnecessários (inclusive, perder dinheiro).
Conclusão
O uso de due diligence na seleção de candidatos vai além da análise tradicional de currículos e entrevistas, oferecendo uma vantagem estratégica para empresas que buscam colaboradores alinhados com seus valores e objetivos.
Ferramentas como OSINT e a verificação de antecedentes, quando aplicadas de forma ética e responsável, ajudam a mitigar riscos, fortalecer a segurança corporativa e preservar a reputação organizacional.
Investir nesse tipo de análise não é apenas uma questão de segurança, mas uma prática que contribui para contratações mais assertivas, sólidas e que geram valor ao longo do tempo.
Em um cenário competitivo, essa abordagem pode ser a chave para transformar uma decisão de contratação em um verdadeiro diferencial competitivo.
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